O dia dos manifestantes começou com a marcha das vadias,
mascarados vestidos de mulher, protestam contra o governador Cabral, depois de
um momento de indecisão eles seguem rumo a Copacabana, onde acontece a Jornada
Mundial da Juventude e onde o papa Francisco anda de papamóvel.
Manifestantes mascarados chegam a Copacabana cheios de cartazes contra o governador do Rio de
Janeiro, Sérgio Cabral.
Manifestantes tentam se aproximar do palco da Jornada
Mundial da Juventude, mas são impedidos por agentes da Força Nacional. Uma das
manifestantes sobe nos ombros de um rapaz e fica nua, nas areias de Copacabana.
Fiéis observam e tiram fotos, mas Agentes da Força Nacional fazem uma barreira
humana nas areias de Copacabana para impedir a aproximação de manifestantes da
Marcha das Vadias ao palco da Jornada Mundial da Juventude. O ato chegou a ter
mil pessoas, segundo a PM, mas agora o número diminuiu.
Grade que separava manifestantes de agentes da Força
Nacional é retirada à força. No entanto, jovens se ajoelham na frente dos
homens fardados e não tentam invadir área que foi fechada por uma barreira
humana e reservada a fiéis da Jornada Mundial da Juventude.
Mas o clima começa a ficar quente, fiéis da Jornada
Mundial da Juventude gritam "Esta é a juventude do Papa" para manifestantes
da Marcha das Vadias, que chegaram às areias. Eles respondem: "Esta é a
juventude laica!".
Frente a frente com fiéis, manifestantes pedem
"Rezem pelo Amarildo", em alusão ao pedreiro morador da Rocinha que
desapareceu após prestar depoimento a policiais da UPP local.
Como prova de amor ao próximo e contra as injustiças
sociais no Brasil, peregrino se junta aos manifestantes e, todos juntos, rezam
Pai-Nosso por Amarildo, o pedreiro morador da Rocinha que desapareceu há duas
semanas após prestar depoimento a policiais da UPP.
No penúltimo dia da jornada, manifestante sobre em um dos
marcos da Via Sacra, em frente ao Copacabana Palace, e é retirado por
seguranças da Jornada Mundial da Juventude. Ato já está na altura da Rua
Rodolfo Dantas.
Duas pessoas que estavam próximas ao ato chegaram a ser
levadas para um carro da Polícia Civil. Elas seriam detidas, mas os
manifestantes negociaram para impedir a detenção. O protesto já está a menos de
200 metros do palco.
Cada hora que passa o clima fica quente, agentes da Força
Nacional fazem uma barreira humana e, novamente, impedem a chegada de
manifestantes ao palco da Jornada Mundial da Juventude.
Após se deparar com a barreira humana de agentes da Força
Nacional, manifestantes desitem do protesto e pegam o sentido contrário da
Avenida Atlântica. Eles já estão na altura da Rua Belfort Roxo e temeram entrar
na Prado Júnior com medo de represálias da polícia. O grupo diminuiu bastante
e, com o som do show, o ato fica abafado.
Termino esta matéria com o depoimento de duas voluntarias
da JMJ que tentam há 40 minutos pegar um táxi para o Méier, no Subúrbio Elas
reclamaram da falta de estrutura do evento. "Os táxis estão passando
cheios e, quando passam vazios, não param", disse Camila Moreira, que veio
do Mato Grosso. A informação é da repórter Priscilla Souza.
Boa noite a todos!!!!!!!!!!!!!!